MC Dricka: ‘O funk é o herói da favela’ | Profissão Repórter
O Profissão Repórter acompanhou um dia de trabalho de MC Dricka, uma das principais representantes das mulheres no funk no Brasil. Ela destaca a importância do ritmo no país.
“O funk é o herói da favela. O funk, hoje em dia, não é só um MC que ele tira da quebrada, que tá ajudando. Está tirando um MC e várias outras famílias que a gente ajuda. Na minha equipe, por exemplo, tem 15 pessoas”, diz Dricka
MC Dricka em gravação de clipe em São Paulo — Foto: Profissão Repórter/ Reprodução
A cantora e compositora, de 22 anos, mora de aluguel em um apartamento em Guarulhos, na Grande São Paulo. Mas só enquanto a cobertura que deu entrada não fica pronta.
“Tudo o que eu tenho, tudo o que eu visto, tudo o que eu ando foi fruto do meu suor. Valeu muito a pena toda essa minha trajetória”, afirma a MC, que tem 13 anos de carreira.
MC Dricka e os computadores que usa para trabalhar em casa — Foto: Profissão Repórter/ Reprodução
Além dos dois computadores – um para produzir as músicas e outro para editar os vídeos -, Dricka tem em casa duas máquinas para contar o dinheiro dos shows. “Já contei mais de R$ 500 mil nessa máquina aí”, lembra.
A dançarina Renata Prado ressalta a importância de MC Dricka no cenário musical: “A figura da Dricka é muito importante porque ela representa tudo que o mercado fonográfico não quer. É uma menina preta de quebrada, que faz questão de ser MC. São várias quebras de tabus. Que tenha mais mulheres como ela na cena”.
MC Dricka e a dançarina Renata Prado — Foto: Profissão Repórter/ Reprodução
MC Dricka em ação no estúdio — Foto: Profissão Repórter/ Reprodução
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