Esporte

Clubes se espelham na Lusa para sanar dívidas, conta presidente

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Foto: Rodrigo Corsi/FPF

Mais do que possibilitar uma vida financeira e impedir a penhora dos bens da Portuguesa, os acordos das dívidas trabalhistas e cíveis se tornaram uma referência no segmento do futebol. O presidente Antonio Carlos Castanheira revelou, em entrevista ao LusaCast, que outros clubes vem procurando a Lusa para adotar o modelo utilizado pelo clube do Canindé.

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“A gente já passou [o modelo do acordo] para alguns co-irmãos. O Corinthians, o Joinville pegou o nosso modelo também. Eu já falei com o Julio [Casares, presidente do São Paulo] também, para apresentar o nosso modelo. Vou passar para o Juventus agora, para o Toninho [Antonio Ruiz Gonsalez, presidente]”, afirmou.

O mandatário da Rubro-Verde comentou também que o acordo foi importante também para a estratégia da implementação da Sociedade Anônima do Futebol para a Rubro-Verde.

“A gente tem uma relação boa com os outros presidentes. Temos os nossos grupos, reuniões, e o modelo da Portuguesa virou um case no futebol brasileiro. Tanto é que na estratégia da SAF, que é a recuperação judicial, o modelo trabalhista da Portuguesa encaixou como uma luva. Não apenas o modelo da trabalhista, como a parte do modelo operacional do futebol separado do clube”, completou.

Castanheira também falou sobre todo o processo para buscar a centralização das dívidas. O cartola fez questão de destacar o auxílio da FPF (Federação Paulista de Futebol) e também do Sindicato dos Atletas Profissionais com o objetivo de alcançar este acordo das dívidas do clube. “Isso já estava costurado para eu sentar na cadeira e já fazer, mas a pandemia não deixou. Eu fiquei um ano e pouco segurando este assunto. A trabalhista acabou acontecendo em 10 de dezembro de 2020 e a cível agora recentemente. A gente fez uma centralização das dívidas trabalhistas”, disse.

“Eu tive a felicidade de contratar um grande advogado, o doutor Antonio Carlos Aguiar. Ele fez um planejamento financeiro das pequenas ações trabalhistas, das médias e grandes. Separamos em blocos de ações e eu tive o apoio do presidente Reinaldo [Carneiro Bastos, da FPF], o doutor Paulo Feuz [do departamento jurídico] da federação paulista, do [Rinaldo José] Martorelli, do Sindicato [dos Atletas], e a gente conseguiu colocar essas dívidas trabalhistas em uma junta só. E a gente conseguiu o acordo. Foi um acordo que virou case no futebol brasileiro. Ele está sendo um modelo para outros clubes”, finalizou.



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