Três empresas apresentam propostas para administrar os terminais de ônibus da cidade de São Paulo | São Paulo
A Prefeitura de São Paulo recebeu propostas de três empresas para administrar os terminais de ônibus da cidade, mas só uma atendeu aos requisitos da licitação. A concessão na modalidade público-privada dos terminais dura 30 anos.
Agora, a licitação entra no processo de recurso das empresas. As vencedoras vão poder explorar as áreas, inclusive construir imóveis comerciais, residenciais e de serviços em cima das estações. Também serão responsáveis pela manutenção.
O edital prevê a concessão dos 32 terminais da cidade, quatro corredores de ônibus, duas paradas e o expresso Tiradentes. O critério de escolha vai ser a menor contrapartida a ser paga pela prefeitura, por mês;
A licitação dividiu os terminais da cidade em três blocos: Noroeste, Sul e Leste, e nenhuma empresa pode levar mais do que um bloco.
A Prefeitura gasta cerca de R$ 20 milhões por mês para atender quase 850 mil passageiros. Com a concessão, a Prefeitura espera receber investimentos no transporte público como a atualização tecnológica e a melhoria da qualidade dos serviços. No terminal Itaquera, na Zona Leste, há goteiras, ferragens aparecendo no teto e lâmpadas queimadas por exemplo.
Para Glaucia, especialista em mobilidade, é preciso melhorar a qualidade do transporte público.
“O grande problema dos terminais hoje também é o entorno. Como são espaços grandes, é difícil chegar, lugares escuros. E esse entorno não tá definido, a gente não sabe o quanto a concessão vai funcionar. Talvez melhore a limpeza a acessibilidade, mas não necessariamente o serviço”, disse.
Ainda não há prazo para o início da concessão.
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