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Tiros atingem helicóptero em que viajava presidente da Colômbia – 25/06/2021 – Mundo

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O helicóptero em que viajava o presidente da Colômbia, Iván Duque, foi atacado por tiros no norte de Santander, na tarde desta sexta-feira (25). Ninguém ficou ferido.

O mandatário estava viajando de Sardinata em direção a Cúcuta —a principal cidade da região, na fronteira com a Venezuela— quando o veículo recebeu vários disparos.

Duque estava acompanhado de Diego Molano, ministro da Defesa, Daniel Palacios, ministro do Interior, e o governador de Norte de Santander, Silvano Serrano.

Em pronucnioamento curto transmitido em rede social, o presidente colombiano disse que todos estavam bem. “Não vamos nos acorvadar com a violência e com atos de terrorismo”, afirmou. “Dei ordens para ir atrás dos que estão por trás deste atentado.”

O Exército colombiano confirmou a informação, mas não deu detalhes sobre o ataque.

O presidnete e os ministros estavam na região, dias depois de um ataque a um quartel do Exército, para apresentar planos de revitalização econômica e social da região, segundo Duque informou pelo Twitter.

Na ação em 15 de junho, dois veículos explodiram dentro das instalações da base militar em Cúcuta. À época, Molano afirmou que se tratou de uma ação terrorista, embora o ataque não tenha sido reivindicado por nenhum grupo.

Segundo o ministro, 36 pessoas ficaram feridas, sendo três com certa gravidade —não houve mortos. Um dos veículos usados foi uma camionete branca, conduzida por dois homens que se passaram por militares, afirmou o ministro.

À rede Caracol de televisão o general Marco Evangelista Pinto, da segunda divisão do Exército, afirmou que os veículos estavam dentro do quartel, mas próximo ao portão de entrada e longe de áreas mais movimentadas, como dormitórios de soldados, por exemplo.

A base usada pela 30ª Brigada do Exército, no bairro de San Rafael, é a mais importante desta zona da fronteira entre Colômbia e Venezuela, pois dali são coordenadas as operações contra grupos ilegais.

Altamente militarizada de ambos os lados, a região da divisa da Colômbia com Venezuela tem sido palco de enfrentamentos entre grupos criminosos locais, guerrilhas e suas dissidências. Apesar do acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), os militares do país continuam a enfrentar combatentes do Exército de Libertação Nacional (ELN) e gangues e ex-integrantes das Farc que rejeitam o pacto —todos eles atuam na província de Norte de Santander, onde a 30ª brigada opera.

Segundo o ministro da Defesa, a hipótese inicial da investigação é a de que o ELN seja responsável pelo ataque, mas o envolvimento de dissidentes das Farc também é investigado.

Além da importância militar, a região é um dos principais pontos de saída de refugiados da Venezuela e tem grande importância geopolítica. No local também transitam as famosas “trochas”, pelas quais passam contrabando de drogas, combustível e outros bens.

A ditadura de Nicolás Maduro acusa Duque de infiltrar por ali “agentes desestabilizadores”, supostamente enviados pelos EUA, para atacar o governo venezuelano. Já o presidente colombiano considera que Maduro abriga grupos criminosos e dissidências de guerrilhas colombianas apenas para desestabilizar sua autoridade na região.

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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