Prefeitura relata baixa procura e suspende atendimento em centro de testagem para varíola dos macacos em Piracicaba | Piracicaba e Região
A Secretaria de Saúde de Piracicaba (SP) informou que vai suspender o atendimento realizado no Centro de Atendimento e Testagem para Monkeypox (CAT-MPX), que fica localizado no Centro de Referência da Atenção Básica (Crab) Vila Cristina, a partir de segunda-feira (3). Assim, o atendimento em horário especial na unidade, das 17h às 20h30, acontece somente até a próxima sexta-feira (30). Segundo a pasta, o motivo da suspensão é a baixa procura.
A prefeitura informou que, a partir de segunda-feira, em caso de sintomas, o paciente pode procurar qualquer Unidade de Saúde da Atenção Básica ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA) para atendimento e exame.
ARQUIVO: Veja como foi o início dos atendimentos no centro de testagem em Piracicaba
De acordo com a coordenação da Atenção Básica, responsável pelo CAT-MPX, desde sua abertura, em 22 de agosto, até sexta-feira (23), foram 61 pessoas acolhidas e 33 exames coletados, ou seja, média de seis coletas para exames por dia. Na segunda-feira (26), nenhum paciente procurou o CAT-MPX.
Conforme explica o secretário de Saúde, Filemon Silvano, a baixa procura não justifica manter o CAT-MPX aberto. “Temos uma equipe de saúde, com médico, prestando serviço na unidade, porém, a demanda está muito abaixo do previsto. Desta forma, vamos suspender o atendimento em horário especial e seguir monitorando os casos e, se houver necessidade, podemos reabrir o centro”, afirma.
Crab da Vila Cristina, em Piracicaba — Foto: Edijan Del Santo/ EPTV
De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica, na segunda-feira (26), mais dois casos de Monkeypox (varíola símia) foram confirmados em Piracicaba. Os pacientes são homens, com idade entre 25 e 39 anos.
No total, foram registrados em Piracicaba 14 casos da doença, desde o dia 1º de agosto, em uma bebê de 1 ano, uma mulher de 28 anos e os demais são homens com idades entre 23 e 38 anos, além do novo caso registrado segunda-feira. Todos foram acompanhados pela Vigilância Epidemiológica e Unidades de Saúde da Atenção Básica.
Para se prevenir da Monkeypox é necessário tomar alguns cuidados:
- Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
- Reduzir o número de parcerias sexuais nesse momento;
- Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
- Fazer a higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool em gel;
- Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
- Fazer o uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
O principal sintoma é o surgimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem aparecer em qualquer parte do corpo – rosto, dentro da boca, região genital, ânus, mãos, pés, pernas braços, pernas, tronco.
Além disso, as pessoas podem apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, “ínguas” (linfonodos aumentados), calafrios, cansaço e dores musculares.
O período de incubação do Monkeypox é tipicamente de 6 a 16 dias, podendo variar de 5 a 21 dias. O período de transmissibilidade ocorre a partir do início dos sintomas e vai até o desaparecimento total das lesões (feridas).
Na região, ao todo foram confirmados 36 casos da doença.
- Capivari – 1 caso
- Cordeirópolis – 1 caso
- Iracemápolis – 1 caso
- Limeira – 6 casos
- Nova Odessa – 2 casos
- Piracicaba – 14 casos
- Rio das Pedras – 1 caso
- Santa Bárbara d’Oeste – 9 casos
- São Pedro – 1 caso
Amostras para testes de varíola dos macacos — Foto: Agência Brasil/Diulgação
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