PF ouve dois dos três agentes da PRF que participaram da abordagem que terminou na morte de Genivaldo | Jornal Nacional
O primeiro depoimento começou por volta das 9h30. O segundo foi à tarde. Os dois duraram quase três horas. O inquérito está sob sigilo da Justiça. A Polícia Federal não divulgou os nomes dos policiais nem o teor do que foi dito.
Nesta segunda, os advogados da família fizeram um requerimento à Justiça Federal pedindo a prisão preventiva dos três policiais rodoviários. Eles argumentaram que os policias não disseram a verdade no boletim de ocorrência, ao declarar que Genivaldo reagiu.
“Entendemos que houve fraude processual em razão de todo o contexto que foi exposto lá e levamos isso ao Judiciário para que seja apreciado em razão de uma intercorrência na versão apresentada pelos agentes policiais no boletim de ocorrência e com os vídeos apresentados pelas redes sociais”, disse o advogado da família de Genivaldo, Ivis Melo.
“Uma prisão cautelar é uma prisão de instrumento para o processo, não é uma prisão de vingança, de condenação ou para dar uma resposta. É uma prisão que só pode ser decretada se necessária for”, afirma o advogado dos policiais rodoviários federais Glover Castro.
Genivaldo morreu no dia 25 do mês passado, depois de ser parado porque pilotava a moto sem capacete. Ele foi colocado à força no porta-malas do carro da PRF com gás lacrimogêneo.
Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original