PF inaugura Centro de Inteligência para investigar milícias e facções criminosas no RJ | Rio de Janeiro
A Polícia Federal inaugura, nesta quinta-feira (29), na Superintendência da PF no RJ, o Centro de Inteligência Policial Operacional da Missão Redentor.
O núcleo focará nas ações de criminosos ligados ao tráfico de drogas e armas e às milícias.
Inicialmente, o grupo terá três delegados e cerca de 20 agentes. Dez desses analistas virão de outros estados para atuar no Rio de Janeiro. A coordenação do trabalho será da direção da PF, em Brasília.
Junto ao espaço destinado para o trabalho das equipes, no interior da Superintendência da PF, no Centro do Rio, haverá uma sala que ganhará o nome do agente Ronaldo Heeren, morto em fevereiro de 2020, na comunidade do Rola, em Santa Cruz, área dominada por uma milícia.
O trabalho da operação Redentor focará na investigação para tentar prender chefes dessas facções, como também, na descapitalização patrimonial desses grupos.
O G1 apurou que as investigações iniciais da Redentor terá por base informações que a PF no RJ já possuía e não iniciar um trabalho do zero, o que demoraria a ter um resultado.
“A gente já conta com algumas linhas de investigação e trabalhos que vinham sendo feitos na superintendência aqui do Rio”, afirmou o delegado Luiz Flávio Zampronha, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF.
Além dos analistas de outros estados, as operações nas ruas serão realizadas pelos policiais federais lotados na superintendência do RJ.
O diretor-geral da PF, o delegado Paulo Maiurino vem ao Rio para formalizar o início do trabalho do grupo.
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