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Padre que abusou sexualmente de crianças e adolescentes na igreja é condenado a 48 anos de prisão em MT | Mato Grosso

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Nelson foi preso pela primeira vez no dia 17 de janeiro. Depois, foi solto e preso novamente. A defesa do padre chegou a pedir prisão domiciliar, que foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta segunda-feira (17), defesa do padre informou à TV Centro América que ainda não teve acesso à decisão da condenação.

Uma das vítimas, hoje com 15 anos, relatou à Polícia Civil, que começou a ser abusada pelo religioso quando tinha 7 anos.

De acordo com o delegado, a mãe de um dos adolescentes declarou que o filho trabalhava desde 2021 na igreja liderada pelo religioso e teria sofrido abusos sexuais praticados em diferentes períodos.

Outro adolescente, de 17 anos, também ouvido pela Polícia Civil, confirmou que o padre havia cometido estupros contra ele por três anos.

Depois, mais duas pessoas procuraram a Polícia Civil relatando que foram vítimas dele quando eram crianças e adolescentes.

Uma das vítimas relatou que sofreu abusos quando tinha 9 anos. Os pais dele e o padre eram amigos. Em confiança, os pais deixavam ele e o irmão mais novo na casa do padre quando participavam de festas na paróquia.

“Nesses momentos que a gente ficava lá, o padre tinha comportamentos, vamos dizer assim, brincadeiras que na época não via com malícia. Eram carícias, de ficar colocando no colo, ficar deitando e me deitando por cima, chamar para um quarto para deitar na cama. Na primeira eucaristia, você tem aquela primeira confissão que você faz com um padre. Eu estava nervoso em um nível absurdo. Não conseguia falar”, disse uma das vítimas.

As vítimas, conforme apontou as investigações, eram ameaçadas pelo líder religioso, que afirmava ser uma pessoa de influência na comunidade.

O delegado da Polícia Civil, Pablo Bonifácio Carneiro contou que, numa entrevista preliminar, durante o trajeto da casa do padre até a delegacia, o suspeito lamentou o ocorrido e afirmou que tudo o que ele fez foi consentido pelas vítimas.

“[O padre diz] que todos os relacionamentos que teve com esses adolescentes teriam sido consentidos e que eles até pediam. A gente lamenta, mas é muito comum. Na verdade, isso tem sido muito comum com os sacerdotes”, disse.

Segundo o delegado, o religioso demonstrou arrependimento e chorou afirmando que deixaria de ser padre e que queria preservar a igreja.

Durante as investigações, o padre disse por meio dos advogados de defesa que foi vítima de uma armação de um dos adolescentes que o denunciou. O advogado de defesa, Márcio de Deus, afirmou há época que o cliente era inocente e negou que ele tenha confessado o crime à Polícia Civil.

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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