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Mais de 2,3 mil denúncias de violências contra crianças e adolescentes foram registradas este ano em Sergipe | Sergipe

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Entre os meses de janeiro e setembro deste ano, 2.395 denúncias de violências contra crianças e adolescentes foram registradas em Sergipe, de acordo coma Secretaria de Segurança Pública (SSP). No ano passado, foram 2.123 casos no período.

Do total deste ano, foram 425 ameaças, 334 lesões corporal, 351 estupros de vulnerável e 226 casos de maus tratos, entre outros tipos de agressões.

Já em 2020 foram contabilizados 382 registros de ameaças, 310 de lesão corporal, 275 de estupro de vulnerável e 194 de maus tratos.

“Nós temos uma cultura de violência contra nossas crianças e adolescentes que permeia a sociedade. Essa violência é praticada cotidianamente, iniciando pela verbal, psicológica e partindo para as agressões físicas. Também temos uma prática reiterada de crimes sexuais contra crianças e adolescentes. É uma gama de tipos penais que vem vitimando nossas crianças e adolescentes”, disse o delegado da Delegacia Especial de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Deacav), vinculada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), Ronaldo Marinho.

A maior parte dos agressores, segundo o delegado, são aqueles que deveriam cuidar das vítimas. “Os pais e mães criados em um cultura de violência acabam reproduzindo essa violência na criação e educação de seus filhos”.

Ronaldo Marinho também enfatizou que a pandemia – com o afastamento das crianças e dos adolescentes da escola – contribuiu de forma negativa para a violência. “A ausência da sala de aula e a ausência da escola, acabaram intensificando essa convivência no ambiente familiar. Em residências que muitas vezes não dispõe de espaço físico adequado e isso amplia o conflito e a violência dentro dos lares”, destacou.

Em todo o país, este ano foram mais de 50 mil denúncias, sendo que 40.822 (81%) ocorreram dentro de casa. A maioria das violações é praticada por pessoas próximas ao convívio familiar.

A mãe aparece como a principal violadora, com 15.285 denúncias; seguido pelo pai, com 5.861; padrasto ou madrasta, com 2.664; e outros familiares, com 1.636 registros. Os dados são do Disque-100, um dos canais da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. No mesmo período do ano passado, em 2020, o número de denúncias chegou a 53.533.

Além do Disque-Denúncia, no telefone 181, a comunicação de atos de violação dos direitos humanos pode também ser encaminhada para o Disque 100.

A denúncia pode ser feita por qualquer pessoa, em qualquer momento do dia ou da noite, incluindo os sábados, domingos e feriados.

Por meio do Disque-100, além de cadastrar e encaminhar os casos aos órgãos competentes, a Ouvidoria recebe reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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