História de amor transformada em terror: sexta-feira 13 tem lançamento de livro com enredo cativante em Campo Grande | Mato Grosso do Sul

Fernando e Kelly são noivos e decidem viajar para uma cachoeira, em busca de um fim de semana em um lugar afastado do movimento da vida urbana. Contudo, ao chegarem ao local são violentamente assassinados por um grupo.

A partir de então, as almas do casal vão para um lugar chamado Limbo. Neste local, eles precisam deixar a vida terráquea no passado para seguir para uma outra vida.

“O Fernando acaba encontrando o líder de uma liga, que é a Lei dos Mortos, formada por espíritos que não aceitam a tese de Deus de que você se arrependendo você está perdoado e tudo bem. ‘Poxa, por que eu sofri, perdi minha vida antes do tempo, minha mulher foi morta, minha filha foi morta e o cara vai se desapegar do mesmo jeito que a gente e vai embora? Eles fazem uma liga e é olho por olho, dente por dente”, detalha Alex.

Em busca de vingança, a liga Lei dos Mortos movimenta a história contada ao longo das páginas, que farão o leitor ficar de cabelo em pé. “O enredo é surpreendente, você acha que vai para um lado e vai para o outro”, garante o autor.

Histórias de terror para ninar

Alex contou ao g1 que as histórias para dormir na casa dele eram diferentes da maioria dos lares. “Desde criança o meu pai conta histórias de assombração, no lugar de contar histórias de contos de fadas, ele contava história de assombração, terror e essas coisas. Eu gostava muito do tema e ficava fascinado, ficava imaginando a assombração chegando”.

Desde a adolescência, o jornalista sonhava em transformar as histórias que permeavam a imaginação dele em livros. “Virei jornalista e eu escrevia histórias de outras pessoas e não tinha tempo para escrever minhas próprias histórias. Quando eu fiz 40 anos, decidi escrever”, relata.

Para além das páginas de terror, o livro também traz reflexões. “Nós que somos jornalistas vivemos com a realidade. Qual é a diferença de um cara torturar a esposa por 30 dias e depois matá-la do que se isso fosse feito por um fantasma? ‘Ah, do fantasma eu tenho’, e do homem, não? O ser humano é o pior dos monstros, os outros a gente não vê, é coisa da nossa imaginação”, afirma Alex.

“Eu costumo colocar muito nos meus livros esta reflexão, para a gente pensar nos atos. O ser humano pensar no que ele estava fazendo e que existem punições”, completa o autor.