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Governo reabrirá Cinemateca antes para fugir de Sexta 13

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Após quase dois anos fechada, sendo que em parte desse período ficou literalmente abandonada, a Cinemateca de São Paulo, na Vila Clementino, reabrirá no próximo dia 12 de maio, uma quinta-feira.

Até então, a reabertura das portas do órgão cultural -sob comando do governo federal- estava marcada oficialmente para o dia 13, uma sexta-feira.

Buuuuuuu!

Esta coluna apurou que funcionários da secretaria especial da Cultura, escaldados com tantos incidentes que vêm ocorrendo no local desde ao menos 2020, quiseram fugir de novas e desagradáveis “coincidências”.

Assim, convenceram a chefia em antecipar a volta: em vez da sexta-feira 13, a reinauguração será na quinta-feira 12.

A data será marcada por um coquetel para convidados e exibição pública do filme “Macunaíma” (1969), baseado na obra de Mário de Andrade.

As novidades da “nova” Cinemateca é que ela terá duas salas de projeção internas e uma terceira, externa.

Nos últimos meses foram feitos reparos em vários pontos do imóvel e dado um certo reforço à segurança do ambiente, mas ainda há muito que se fazer

Nem um pio sobre o acervo

Apesar de festejar a reabertura, até o momento funcionários do governo não deram nem sequer um pio sobre os milhares de filmes do acervo que teriam sido destruídos ou estragados pelo fogo e a água nos últimos dois anos.

Entre esse acervo destruído estariam rolos de filme históricos do Canal 100 (cenas e partidas memoráveis do futebol brasileiro).

Ainda em 2020 havia um acervo enorme de filmes militares da primeira metade do século 20 que também já estavam sob risco.

Risco iminente

Apesar da reabertura, o acervo da Cinemateca ainda correr riscos ainda maiores do que antes.

Isso porque, numa decisão sem fundamento, e na mão oposta do que os países fazem com suas cinematecas no mundo todo, a partir de agora o acervo cinematográfico brasileiro ficará todo concentrado em uma única unidade: a da Vila Clementino.

A da Vila Leopoldina foi fechada definitivamente.

No mundo todo os órgãos responsáveis pela Cultura nos países armazenam sempre o patrimônio cinematográfico em duas sedes diferentes, para evitar que acidentes posasm destruir todo o patrimônio original de uma vez.

Além disso, quase todos os países já têm digitalizados todos os seus acervos.

Mas, o Brasil, não. Além de deixar tudo em um só lugar, não tem nem sequer 1% do acervo digitalizado.

Nosso acervo de cultura audiovisual continua mais nas mãos do imponderável do que do governo.

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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