News

Gerente de posto é preso suspeito de comercializar gasolina com 70% de etanol na composição em Várzea Grande (MT) | Mato Grosso

1548234083 file be0b03d8 Vision Art NEWS


O gerente de um posto de combustível localizado no loteamento Construmat, no Bairro o Ponte Nova, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foi preso nessa quarta-feira (9) suspeito de comercializar gasolina com até 70% de etanol na composição.

Uma resolução da Agência Nacional do Petróleo (ANP) determina que a gasolina deve ter apenas 27% de etanol combustível.

De acordo com a ANP, a venda do produto fora das especificações legais prejudica o consumidor que opta por abastecer com gasolina, que custa mais que o etanol e rende mais. A adulteração também causa o desgaste prematuro de peças e problemas mecânicos no automóvel.

A Polícia Civil disse que os fiscais analisaram a gasolina comum armazenada em dois tanques no posto e verificaram que no primeiro a gasolina apresentava 60% de etanol combustível na composição, enquanto que no segundo reservatório a gasolina comum tinha 70% de etanol.

O gerente que acompanhava a fiscalização foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia do Consumidor, em Cuiabá. Segundo a polícia, Ele vai responder por crime contra a ordem econômica, com pena de até cinco anos de prisão e multa.

Além da gasolina, o etanol comercializado no posto também estava adulterado. As equipes constataram indícios de adulteração pela adição de 1% a mais de água, além do que é permitido pela legislação.

Conforme a da ANP, o limite máximo de água no etanol é de 7,5%, mas o posto estava vendendo o produto com 8,5% de água.

Os fiscais da ANP ainda localizaram um tanque oculto no posto.

Três tanques foram lacrados e a empresa foi autuada por cinco motivos, como, por exemplo, combustível em desconformidade com as especificações legais e a ostentação de bandeira não cadastrada na agência reguladora, com multa que pode chegar aos R$ 5 milhões.

Empresa em nome de ‘laranja’

De acordo com a polícia, na delegacia, o gerente declarou que trabalha no posto há aproximadamente quatro anos, mas, mesmo assim, não sabe dizer o endereço e nem o telefone do dono da empresa.

Ele disse ainda, segundo a polícia, que quase não encontra o proprietário e que entrega os valores obtidos com a venda de combustíveis para um homem conhecido apenas por “Negão”, mas que também não sabe o nome completo, endereço ou o número de telefone dessa pessoa.

A polícia informou que acredita que o posto está em nome de um ‘laranja’.

O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon).

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

1548234083 file be0b03d8 Vision Art NEWS

Deixe um comentário

Este site usa cookies para que você tenha a melhor experiência do usuário. Se continuar a navegar, dará o seu consentimento para a aceitação dos referidos cookies e da nossa política de cookies , clique no link para obter mais informações. CONFIRA AQUI

ACEPTAR
Aviso de cookies
Translate »