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Exposição em homenagem aos trabalhadores vai tomar conta da mais famosa avenida de SP | Jornal Nacional

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A partir deste domingo (1º), a mais famosa avenida de São Paulo vai se tornar uma galeria de arte a céu aberto, com a exposição “Os 200 anos da independência e nós, trabalhadores”.

  • “Estou aqui representando as agricultoras, as mulheres do campo”, diz Cleide.
  • “Tenho muito orgulho de ser professor”, afirma Paulo Rogério.
  • “Estou aqui hoje representando todas as empregadas domésticas”, declara Ana.

Cleide, Paulo Rogério e Ana e mais 27 profissionais vão receber um olhar especial neste 1º de maio. Eles estão representados agora na arte e nas cores do muralista Eduardo Kobra, que desta vez destaca o trabalhador brasileiro.

“Eu venho espalhando isso pelo mundo todo com essas mensagens de união, de solidariedade, de respeito entre os povos, entre as culturas. E agora espero que toda a classe trabalhadora se sinta representada através desses 30 painéis que estão colocados aqui”, declara o artista Eduardo Kobra, com várias obras espalhadas pelo Brasil e o mundo e que agora tem seu trabalho exposto na avenida Paulista, no coração de São Paulo.

O bancário Rogério Marques da Silva teve seu retrato mesclado com a obra “O Filho do Homem”, do pintor belga Rene Magritte. “As Respingadoras”, de Jean-François Millet, inspira o retrato da catadora Maria Dulcinéia Santos. E a partir deste domingo estarão todos na Avenida Paulista.

Kobra “convidou” passageiros ilustres para incluir na pintura que representa no ônibus onde a Cássia Aparecida dos Santos trabalha como cobradora: “Cinco Moças de Guaratinguetá” – do artista Di Cavalcanti -, Tarsila do Amaral – em o “Autorretrato” – e, sentado bem pertinho dela, o trabalhador do campo retratado pelo pintor Candido Portinari em “O Mestiço”.

“Meu pai é pernambucano, a minha mãe é mineira e eu nasci em São Paulo. A minha família tem muita mistura: branco, moreno, negros”, lembra a Cássia Aparecida.

Cobradora há 10 anos, Cássia é mãe solteira, sustenta toda família e tem muito orgulho da profissão.

“Porque aqui é onde eu levo o pão para minha casa, onde eu tenho o meu sustento, onde eu pago as minhas contas, a onde eu me realizo, porque é o meu serviço”, acrescenta a cobradora.

Em cada obra, há um QR Code com os depoimentos dos profissionais. É só apontar o celular para ouvir, por exemplo, o Fábio da Silva Oliveira contar que é padeiro, o que o faz também um artista desde os 14 anos.

“Pego o trigo, pego a água, pego o fermento, vamos trabalhar a massa, vamos modelar, vamos fazer aquele carinho, trabalhar com ela. E a hora que ela vai crescer, vai para o forno e vai tirar aquela ‘crocância’, é uma arte, é um pão”, compara o padeiro.

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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