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Escritor e jornalista Artur Xexéo morre aos 69 anos; veja repercussão da morte | Fantástico

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Morreu, na noite deste domingo (27), no Rio de Janeiro, o escritor e jornalista Artur Xexéo, aos 69 anos. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio, após ser diagnosticado com câncer tipo linfoma não-hodgkin. Com mais de quatro décadas dedicadas ao jornalismo, Xexéo virou uma grande referência.

Como ele mesmo dizia, o jornalismo foi uma vocação que chegou tarde. Discreto, retraído, mas muito bom de matemática, o jovem Artur calculou que seria um bom engenheiro. “Mas quando eu cheguei na engenharia, eu levei um susto porque não gostava de nada. Fiquei apavorado, era inteiramente entediante para mim aquilo”, revelou ao Memória Globo.

Largou a engenharia, mas para não dar desgosto para os pais, seguiu na faculdade. Sem nenhuma ideia do que fazer, fez jornalismo. Nascia um comunicador, mas um comunicador acanhado. Depois de perder muitas oportunidades por ser tímido, Xexéo conseguiu uma vaga no “Jornal do Brasil”, um dos mais prestigiados da época.

Passou pelas revistas “Veja” e “Istoé”, mas logo depois voltou ao “Jornal do Brasil” com a missão de reformular a revista de domingo, o suplemento cultural do JB. A proposta era fazer uma revista para ler na praia, com artigos de música, cultura e literatura. O projeto deu certo e a revista virou moda.

Ainda no Jornal do Brasil, Xexéo foi editor do Caderno B e do caderno de Cidade. Em 1992, foi convidado para escrever uma coluna no jornal. A coluna era um sucesso. Era carta chegando, telefone tocando. Os leitores gostavam de comentar o que Xexéo escrevia. O novo colunista conseguiu renovar uma antiga tradição da imprensa carioca: a de comentar fatos e personagens do cotidiano com graça e inteligência afiada.

Em 2000, Xexéo migrou para o jornal “O Globo”, onde se tornou editor do suplemento Rio Show e, depois de dois anos, do Segundo Caderno. Em 2010, deixou a edição do Segundo Caderno e passou a se dedicar apenas à coluna, que era publicada duas vezes na semana, sempre com o desafio de trazer o que para ele era indispensável: a capacidade de conquistar o leitor.

Além de ler, ao longos dos últimos anos, o público passou a ter a oportunidade de assistir a Xexéo na TV, principalmente na Globonews, onde era comentarista do programa Estúdio i, apresentado por Maria Beltrão. Também costumava ser jurado nos programas da Globo, principalmente para julgar números de dança e música.

Estava nos jornais, no rádio, na TV e também nos palcos de teatro. Era um apaixonado pelas artes cênicas. Escreveu os musicais “A Garota do Bíquini Vermelho”, “Nós Sempre Teremos Paris” e “Cartola, o Mundo é um Moinho”. Recentemente, também escreveu uma adaptação do espetáculo americano “A Cor Púrpura”.

Ele também escreveu quatro livros, entre eles uma biografia da apresentadora Hebe.

Xexéo deixa o marido, Paulo Severo. Admiradores, amigos e companheiros de profissão lamentaram a morte. Veja a repercussão da morte no vídeo acima.

Ouça os podcasts do Fantástico:

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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