Consórcio na Escandinávia quer lançar navio a amônia em 2025
Financiado pela Nordic Innovation, instituição público-privada mantida pelos cinco países da Escandinávia (Noruega, Finlândia, Suécia, Islândia e Dinamarca), o projeto Nordic Green Ammonia Powered Ship (NoGaps) quer lançar o primeiro navio movido a amônia do mundo.
De acordo com o projeto, amparado por um consórcio que conta com a participação de várias empresas da região nórdica, os motores a amônia devem ser entregues até 2024 e, com isso, a planta da embarcação ser concluída no fim do mesmo ano. A partir daí, se tudo correr como planejado, o navio a amônia — que também serviria para transporte da matéria-prima, utilizada na fabricação de fertilizantes agrícolas, fibras e plásticos, entre outros produtos — entraria em serviço por volta de 2025.
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Inicialmente, a Nordic Innovation planejara financiar o projeto por um ano em 2020. No entanto, após os estudos do conceito revelarem potencial, a instituição estendeu o vínculo por um período adicional de 24 meses. Nesta segunda fase, o foco será em requisitos de segurança, eficiência energética, tamanho e localização ideal do tanque.
A Nogaps projeta ainda um plano de grande escala na Escandinávia que visa fomentar infraestrutura e ambiente financeiro para o avanço do transporte movido a amônia. Nesse sentido, o projeto conta com apoio de empresas de renome no setor como Yara (petroquímica norueguesa), Wartsila (fornecedora de equipamentos navais finlandesa) e Man Energy Solutions (construtora de motores alemã).
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