China agora prioriza ‘manter a produção’; EUA temem onda da subvariante BA.2 – 17/03/2022 – Nelson de Sá

O número de novas infecções de Covid-19 na China já começou a cair, de 5,3 mil na terça-feira (15) para 3 mil na quarta e 2,4 mil na quinta.

E o Renmin Ribao (Diário do Povo) destacou, assim como o Wall Street Journal (imagem abaixo), que Xi Jinping comandou uma reunião da liderança do país nesta quinta, quando “enfatizou que é necessário manter a produção e a vida normal”.

Que “é necessário manter o foco estratégico, coordenar a prevenção e o controle da epidemia com o desenvolvimento econômico e social”.

Nos Estados Unidos, New York Times e Washington Post destacaram que a ascensão da subvariante BA.2 da ômicron, sobretudo na Alemanha, “pode ser um sinal” para o país —que na pandemia vem seguindo a Europa após “algumas semanas”.

Alemanha e Coreia do Sul bateram seus recordes nacionais de novas infecções na quinta, respectivamente 295 mil e 621 mil. Também as mortes voltaram a crescer.

O médico americano Eric Topol, que virou referência sobre Covid com seus perfis no Twitter e no Substack, alertou o governo de Joe Biden, salientando que a BA.2 apresenta 30% “mais transmissibilidade” do que a ômicron original.

E que os EUA estão diante dela, agora, “sem medidas de mitigação, com baixa cobertura de vacina e destruindo o financiamento” para ações de combate à pandemia.

ÍNDIA & CHINA

Jornais indianos com Hindustan Times e Hindu noticiam que o chanceler da China, Wang Yi, “pode visitar a Índia” até o final deste mês, o que “marcaria uma reviravolta nas relações entre os dois vizinhos”.

JÁ COMEÇOU

O financeiro indiano Business Standard noticia que empresas de energia do país começaram a adquirir petróleo russo, contornando as sanções com um esquema de “rupia por rublo” destacado até no Financial Times.

O FT publicou ainda a reportagem “Paquistão avança com gasoduto construído pela Rússia”. O país, quinto em população no mundo, “planeja finalizar o Projeto Norte-Sul, apesar da pressão para isolar Moscou economicamente”, por parte dos EUA.

Ele está “quase pronto”, afirmou o ministro das finanças ao jornal, “e foi obviamente feito antes da Ucrânia”.

CONTRA A GUERRA, AFINAL

O jornalista Alan MacLeod, do site americano de esquerda MintPress, reuniu capas da revista The Economist (acima) para concluir que ela “finalmente achou uma guerra de que não gosta”, na Ucrânia.

Na quinta, a nova edição semanal publicou sua sexta capa vilificando Vladimir Putin neste início de ano, agora procurando envolver também Xi Jinping.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.