Mundo

‘Batalha narrativa’ começa a sair da Rússia para a China – 27/05/2022 – Nelson de Sá

1548234083 file be0b03d8 Vision Art NEWS


No dizer do New York Times, a comissária da ONU para direitos humanos, Michelle Bachelet, é o centro de uma “batalha narrativa” em sua viagem à China, envolvendo Xinhua e BBC —ambas citadas pelo jornal, favorável à segunda.

Sua chamada foi para o “medo de que ela se torne parte do spin”, do esforço chinês para derrubar a acusação americana de “genocídio”. Anotou que “os poucos comentários públicos de Bachelet não foram de confronto” com Pequim.

Vai ficando para trás a batalha narrativa anterior, voltada a Moscou. Ao longo da última semana, começando por editorial do próprio NYT, cresceu a cobrança de um fim para a guerra, que a Ucrânia precisaria aceitar com “realismo“.

Dias após o jornal, falaram na mesma direção o ex-secretário de Estado Henry Kissinger e outros nomes do establishment americano de política externa, além dos três principais governos europeus —sempre de acordo com o NYT, já quase em campanha.

Nesta sexta (27), reportagem de capa questionou “Como termina?“, acrescentando que “fissuras emergem sobre o que constitui vitória”, entre Biden e líderes de Alemanha, França e Itália, que querem acordo.

Em suma, “existe divisão sobre com que uma vitória se pareceria, se ‘vitória’ tem a mesma definição” para EUA e União Europeia, cujos “maiores e mais ricos países veem a Rússia como vizinho inescapável, que não pode ser isolado para sempre”.

Enquanto Biden não cede e força a Ucrânia ao acordo, NYT e outros americanos, como Wall Street Journal, passaram a noticiar que Putin vai “ganhando terreno” e está “prestes a tomar o controle de Sievierodonetsk”. Está “perto de cercar os soldados” em Donbas, objetivo declarado da “operação”.

LIMITAR OS DANOS

Ao fundo, a Associated Press noticia que “economia é prioridade maior” que sancionar a Rússia, segundo pesquisa da própria agência: 51% dos americanos afirmam que a prioridade em relação ao conflito deve ser “limitar os danos à economia dos EUA”, contra 45% que apoiam mais as sanções econômicas à Rússia.

“Um sinal preocupante para Biden”, que pode perder a maioria no Congresso daqui a cinco meses, nas eleições de meio de mandato.

POR SHIREEN

A estudante palestino-americana Nooran Alhamdan, em sua formatura na Universidade Georgetown, em Washington, recusou o cumprimento do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ecoando por mídia social e veículos do Oriente Médio como Al Jazeera. Cobrou dele, ao passar, a investigação da morte da jornalista palestino-americana Shireen Abu Akleh, em Israel.

Na quinta, a CNN noticiou que “Novas evidências sugerem que Shireen Abu Akleh foi morta por forças israelenses”, em reportagem que envolveu nove de seus jornalistas.


LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.



Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

1548234083 file be0b03d8 Vision Art NEWS

Este site usa cookies para que você tenha a melhor experiência do usuário. Se continuar a navegar, dará o seu consentimento para a aceitação dos referidos cookies e da nossa política de cookies , clique no link para obter mais informações. CONFIRA AQUI

ACEPTAR
Aviso de cookies
Translate »