Aras desarquiva apuração preliminar que analisa conduta de Bolsonaro ao recomendar medicamento sem eficácia

O procurador-geral pontuou, no entanto, que ainda não há elementos sólidos da ocorrência de crimes e afirmou que a conduta do presidente será reavaliada. O procurador-geral da República, Augusto Aras, desarquivou uma apuração preliminar que analisa a conduta do presidente Jair Bolsonaro ao recomendar o uso de medicamentos sem eficácia contra a Covid. Aras vai avaliar se a conduta do presidente pode configurar os crimes de perigo à vida ou à saúde e charlatanismo.
O PDT pediu a investigação de Bolsonaro afirmando que é inconteste que ele professou a utilização da cloroquina e outras drogas para conter o novo coronavírus, sem comprovação científica.
Aras pontuou, no entanto, que ainda não há elementos sólidos da ocorrência de crimes e afirmou que a conduta de Bolsonaro será reavaliada, assim como de ministros que possam ter atuado nessas medidas. Se a PGR encontrar indícios, pode pedir a abertura formal de investigação ao Supremo.

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