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A história de Buddy Holly, um dos pioneiros do rock and roll

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A história de Buddy Holly reúne todos os elementos necessários para compor uma grande lenda do rock and roll.

A história de Buddy Holly
Créditos: Divulgação

Com visual único, bem diferente do estereótipo de roqueiro, o artista viveu uma ascensão meteórica, escorada por um talento nato impressionante. Ele quebrou padrões, elevou o nível de qualidade da música produzida na década de 1950 e influenciou artistas do calibre de John Lennon e Mick Jagger.

Tudo isso antes de sair de cena precocemente, após um trágico acidente que marcou a história e ficou conhecido como “o dia em que a música morreu”.

Mesmo após sua morte prematura, Buddy Holly deixou um legado eterno. Sua arte continua a inspirar músicos de todas as gerações, incluindo o movimento New Wave e artistas como Elvis Costello e Marshall Crenshaw. 

Vem conhecer um pouco mais sobre a história desse ícone da música!

Conheça a história de Buddy Holly, o nerd que se tornou um dos pioneiros do rock

A história de Buddy Holly começa em 7 de setembro de 1936, quando nasceu Charles Hardin Holley, um dos verdadeiros pioneiros do rock and roll

Natural de Lubbock, uma cidade do interior do Texas, ele nasceu em uma família em que a música fluía naturalmente. Desde jovem, aprendeu a tocar violino, piano e violão, com bastante incentivo dentro de casa. 

No outono de 1949, Buddy formou uma dupla com um amigo de escola, influenciado pela música bluegrass, e acabou “descoberto” pelo empresário Eddie Crandall.

Em pouco tempo, ele assinou seu primeiro contrato com a Decca Records para seguir carreira solo, mas acabou mal-sucedido em sua primeira empreitada profissional.

A história de Buddy Holly: a era The Crickets

Desiludido após o fracasso de seu primeiro contrato, Buddy Holly voltou a sua cidade natal e formou sua própria banda, The Crickets. 

O grupo gravou uma série de faixas, incluindo That’ll Be The Day, cujo título foi inspirado por uma frase repetida por John Wayne, astro dos filmes de faroeste. O nome da música parece ter impulsionado seu sucesso, e a faixa se espalhou por todo o país.

Não demorou muito até Buddy Holly e The Crickets assinarem com a Coral Records. A banda fez história incorporando elementos ainda pouco comuns no rock, como instrumentos de sopro, tendo Holly se destacado como um exímio guitarrista

Não era apenas na melodia que o artista se destacava. Ele construiu uma discografia marcada por letras mais sofisticadas do que as típicas canções de amor da época, com grande requinte poético.

Em março de 1958, Holly e The Crickets embarcaram em uma turnê pelo Reino Unido, e acabaram impressionando público e crítica. Ninguém sabia, porém, que era o começo do fim.

A história de Buddy Holly: The Crickets
The Crickets. Créditos: Divulgação

O dia em que a música morreu: a história da morte de Buddy Holly

A história de Buddy Holly em relação à vida pessoal ia de vento em popa. Ele se casou com a namorada de longa data, Maria Elena Santiago, em agosto de 1958, e estava esperando seu primeiro filho.

Em menos de seis meses, o músico deixou a banda The Crickets e anunciou uma promissora turnê em parceria com os músicos Ritchie Valens, astro de La Bamba, e JP Richardson, conhecido como The Big Bopper. 

Em 3 de fevereiro de 1959, após uma apresentação em Iowa, na região Centro-Oeste dos Estados Unidos, a turnê teve um fim trágico.

As condições de viagem eram difíceis, com ônibus desconfortáveis e sistemas de aquecimento defeituosos. Num inverno rigoroso, os artistas enfrentavam doenças relacionadas ao frio. 

Buddy Holly decidiu fretar um avião para seguir para o próximo show. A pequena aeronave que transportava os três músicos e o piloto Roger Peterson caiu em uma plantação a poucos quilômetros do local da decolagem, ceifando a vida de todos a bordo. 

A maldição de Buddy Holly

Alguns eventos trágicos nos anos seguintes ao acidente acabaram aumentando a aura de mistério em torno da morte de Buddy Holly, gerando rumores de “maldição” e tramas sobrenaturais.

A viúva, Elena, contou que ela e Buddy tiveram sonhos premonitórios sobre o acidente aéreo. Ela descobriu sobre a morte do marido enquanto assistia à televisão e, tamanho foi o susto que acabou sofrendo um aborto espontâneo.

Desde então, a polícia dos Estados Unidos passou a adotar um protocolo seguido até hoje por diversos países: proibiu a divulgação do nome de vítimas fatais de acidentes antes de a família ser informada. 

A última música do cantor foi lançada após sua morte, com o sugestivo nome de It Doesn’t Matter Anymore (“Não importa mais”, em português).

Além disso, diversos artistas ligados a Buddy Holly morreram nos anos seguintes ao acidente, incluindo músicos que participaram da trágica turnê.

Esse é o caso de David Box, substituto de Holly na The Crickets, que morreu em um acidente aéreo quando tinha 22 anos – a mesma idade de Buddy Holly quando faleceu. 

A história de Buddy Holly imortalizada: o legado do astro do rock

Sem dúvidas, o legado de Buddy Holly para a música é indiscutível. Ele elevou o nível técnico dos primórdios do rock e acabou se tornando o ídolo póstumo de alguns dos maiores nomes da música.

John Lennon e Paul McCartney listaram Holly entre suas principais influências. Eles chegaram a assistir a uma apresentação de Buddy durante o começo da derradeira turnê do artista, em 1958.

O próprio nome da banda The Beatles (“Os Besouros”, em tradução livre) foi uma homenagem a The Crickets (“Os Grilos”).

Lennon também inspirou sua própria estética a partir do “roqueiro míope”, e passou a ostentar seus óculos com orgulho, sem medo de ser taxado de “intelectual”. Afinal, Holly já havia provado que um roqueiro poderia ser um roqueiro mesmo de óculos e bem-vestido.

E não é só isso. Os Rolling Stones também fizeram um cover da música Not Fade Away, e outro grupo, The Hollies (da mesma gravadora d’Os Beatles), foi batizado em sua homenagem. 

As homenagens a Buddy Holly, Ritchie Valens e JP Richardson

O trágico acidente não acabou apenas com a história de Buddy Holly, mas também encerrou precocemente a trajetória de três grandes promessas do rock. 

A tristeza pela perda repentina do trio de roqueiros inspirou a frase “o dia que a música morreu”, imortalizada na canção American Pie (1971), de Don McLean. 

Até hoje, a morte prematura de Holly, Valens e Richardson continua a gerar homenagens no mundo das artes. 

Já foram produzidos diversos documentários, filmes musicais e biografias sobre o adeus aos roqueiros, como O Dia que a Música Morreu: A História de American Pie de Don McLean, lançado pela Paramount+ em 2022. 

A história de Buddy Holly e outros artistas que nos deixaram cedo demais

A trágica história de Buddy Holly colocou o artista no panteão das grandes estrelas que morreram precocemente, encerrando suas promissoras carreiras.

Há tantos casos similares que acabou gerando a temida lenda do “Clube dos 27”, referindo-se a artistas que morreram no auge da carreira, coincidentemente aos 27 anos de idade.

Confira a lista que inclui nomes como Kurt Cobain, Amy Winehouse, Jimi Hendrix, Janis Joplin e muitos outros grandes ídolos da música mundial que morreram antes dos 28 anos de idade!

Clube dos 27

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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