OPAS alerta Américas sobre redução de vacinação e surto de sarampo; Brasil é destacado
A OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) emitiu alerta aos países americanos sobre a possibilidade de um surto de sarampo devido à queda na vacinação infantil contra este vírus.
A Organização quer uma resposta imediata dos países das Américas para reagirem contra a situação e prevenir o restabelecimento da transmissão endêmica do vírus.
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A vacinação e a vigilância epidemiológica das doenças evitáveis por vacinação são serviços de saúde essenciais e não devem ser interrompidas.
OPAS
Pico mais alto em 30 anos
O GTA (Grupo Técnico Assessor) em Vacinas da OPAS destacou:
- Risco de surtos de doenças evitáveis por vacinação nas Américas está no ponto mais alto desde 1993;
- Mais de 1,7 milhões de crianças em 28 países e territórios da região não tomaram sequer a primeira dose de vacina contra o sarampo em seu primeiro aniversário;
- Em 2021, a cobertura regional com a primeira dose da tríplice viral era de 85% (o ideal é de 95% e somente seis países alcançaram este índice) e dez países tem menos de 80%.
Histórico recente do sarampo
O sarampo é uma doença muito contagiosa e grave. Entre 2000 e 2018, a vacinação contra o vírus causador evitou a morte de 23,2 milhões de pessoas no mundo todo, de acordo com a OPAS.
As Américas estavam oficialmente livres da doença desde 2016. Porém, com sua circulação nos demais países, houve um aumento nos casos importados entre 2017 e 2019, sendo que os surtos mais significativos foram no Brasil (pois a circulação endemica seguiu) e Venezuela.
Dali em diante, o número de casos recuou e, em 2022, com as medidas de isolamento para evitar a Covid-19, seis países relataram casos de sarampo importados:
- Argentina;
- Brasil;
- Canadá;
- Equador;
- Paraguai;
- EUA.
Formas de se prevenir ante o sarampo
A OPAS recomenda que os pais garantam as duas doses da tríplice viral a seus filhos para protegê-los e prevenir surtos e complicações graves, como a pneumonia, que podem causar a morte de crianças pequenas e bebês.
A entidade também aconselha que viajantes, com mais de seis meses, apresentem carteirinha de vacinação contra o sarampo e rubéola quando chegarem a outro país.
Imagem destacada: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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