o que causa, sintomas e tratamento
Saúde
Publicado em: 31/07/2023Última atualização: 31/07/2023
Publicado em: 31/07/2023Última atualização: 31/07/2023

A dor pélvica crônica, chamada também de Síndrome da Dor Pélvica Crônica (SDPC), é definida pela manifestação contínua ou recorrente de dor na região pélvica, que persiste por pelo menos seis meses.
É uma condição multifatorial que afeta tanto homens quanto mulheres, e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do(a) portador(a).
Para saber detalhes sobre o tema, como causas, sintomas, diagnóstico, entre outras informações, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
- O que pode causar a dor pélvica crônica?
- Sinais e sintomas
- Quando a dor pélvica é preocupante?
- Diagnóstico
- Dor pélvica crônica tem cura?
- Tratamento
- Prevenção
O que pode causar a dor pélvica crônica?
A dor pélvica crônica é uma condição que pode ser provocada por diversos problemas de saúde. Dentre as origens mais comuns, destacam-se as seguintes:
- Ginecológica, como endometriose e cistos nos ovários;
- Musculoesquelética, como fibromialgia e Síndrome do piriforme;
- Neurológica, como alodinia e neuralgia do pudendo;
- Urológicos, como câncer de bexiga e cistite intersticial;
- Vascular, como síndrome da congestão pélvica e varicosidades vulvares.
Sinais e sintomas
A dor pélvica é um sintoma por si só e pode ser sentida de forma diferente em cada pessoa, no entanto, ela pode se apresentar com as seguintes características:
- Dor abaixo do abdômen fraca ou forte, que pode ser constante ou ir e voltar. Ela pode se manifestar como uma pressão, cólicas, queimação e sensação de peso na região;
- Dor durante a relação sexual e para fazer xixi;
- Disfunção sexual tanto nos homens quanto nas mulheres.
Ao apresentar qualquer sintoma mencionado, busque ajuda médica e lembre-se: jamais se automedique!
Quando a dor pélvica é preocupante?
A dor pélvica pode ser preocupante em situações que ela é muito intensa, ou quando vier acompanhada de sangramento vaginal excessivo, náusea, vômitos, febre, tontura e perda da consciência.
Diagnóstico
Para diagnosticar essa condição de saúde, normalmente os médicos fazem uma análise clínica detalhada, para levantar informações sobre os sintomas, histórico médico e estilo de vida do(a) portador(a).
Para ajudar nesse processo, eles podem solicitar exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografia abdominal e pélvica, ressonância magnética ou laparoscopia, dependendo das suspeitas.
Dor pélvica crônica tem cura?
A dor pélvica crônica não possui uma cura definitiva em todos os casos, pois a condição tem diferentes causas e apresentações. No entanto, o tratamento tem como objetivo amenizar os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Por isso é fundamental buscar ajuda de um(a) profissional qualificado(a), para que possa indicar as melhores intervenções.
Tratamento
O tratamento da dor pélvica crônica varia conforme o fator que desencadeou o quadro.
Em muitos casos, uma abordagem multidisciplinar é adotada, envolvendo médicos(as) especialistas, como ginecologistas, nutricionistas, urologistas e fisioterapeutas.
As intervenções podem envolver o uso de medicamentos para alívio da dor, fisioterapia para fortalecimento muscular, técnicas de relaxamento da região pélvica e psicoterapia, além de terapias complementares, como acupuntura. Em alguns casos, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias.
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Prevenção
A dor pélvica crônica pode ter várias causas, como endometriose, doença inflamatória pélvica, síndrome do intestino irritável, cistos ovarianos, entre outras condições. Embora nem todas as formas dessa dor possam ser prevenidas, existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco ou minimizar os sintomas, como:
- Praticar sexo seguro;
- Gerenciar o estresse e cuidar da saúde mental;
- Fazer exames ginecológicos regularmente;
- Manter uma alimentação saudável;
- Praticar exercícios físicos com frequência.
A dor pélvica crônica é uma condição de saúde caracterizada dor contínua ou recorrente na região da pelve, que se prolonga por no mínimo seis meses.
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