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‘Ninguém Vai te Salvar’ é adição bacana aos filmes sobre invasão alienígena

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“O medo de um estranho entrar em nossa casa é real, seja ele um alien ou não”, conta Duffield. “Foi por aí que eu comecei a história, não com os aliens, mas com a personagem de Kaitlyn.” O diretor explica que a trama surgiu dessa combinação de solidão e medo, algo que parte do público pode buscar uma conexão. “Se alguém se coloca em seu espaço sem ser convidado, aí está o problema.”

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Nem é preciso dizer que filmes sobre invasões alienígenas não são novidade desde que o cinema é cinema. Eles se materializam tanto como grandes espetáculos, como “Independence Day”, “Guerra dos Mundos” e “Marte Ataca!”, como em produções mais modestas ao estilo “Um Lugar Silencioso” e “Heróis de Ressaca”. Para Duffield, portanto, o mais interessante era buscar um ponto de vista menos óbvio.

“Adoro os filmes mais bombásticos, com elencos enormes e combates aéreos”, continua Duffield. “O problema é que eu me envolvo pela grandiosidade mas não enxergo o desenvolvimento dos personagens.” Com “Ninguém Vai te Salvar”, ele buscou um ângulo que mostrasse como alguém já alienado de seus pares lidaria com uma situação extrema: “Temos 7 bilhões de pessoas no planeta, é ok ter um filme com Tom Cruise à frente. Mas a personagem de Kaitlyn obviamente não vai salvar o mundo, e isso para mim é muito mais interessante”.

“Ninguém Vai te Salvar” ainda tem a distinção de trazer uma metragem enxuta. Com uma hora e meia, a trama não se perde com gordura, indo direto ao ponto desde a primeira cena. O filme é ambientado quase por inteiro à noite, o que ajuda na construção dos (bons) efeitos visuais, mesmo que os aliens sejam uma variação da figura “clássica” com cabeça grande, membros esguios e duas esferas negras como olhos.

Aliens sempre fazem bagunça por onde passam...
Aliens sempre fazem bagunça por onde passam… Imagem: Star+

A sensação de isolamento é ampliada pelo fato de o filme trazer quase zero diálogos. Como resultado, o trabalho pesado fica mesmo com Kaitlyn Dever, que exercita expressões faciais e corporais para conduzir a trama. Em grande atuação, ela expoe seus traumas, manipulados com frieza pelos aliens, e compartilha seu medo até o fim. Mesmo que o filme não caia em pé quando chega ao clímax, ainda é uma jornada original e empolgante.

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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