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'Convivendo com o risco': Defesa Civil e Instituto de Pesquisas Ambientais mantêm interdição do Terminal Urbano da zona norte, no Jardim Brasil Novo

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Decisão foi tomada durante o trabalho de campo realizado pelas equipes nesta quinta-feira (26), a fim de mitigar os riscos aos moradores que utilizam o local, em Presidente Prudente (SP). Trabalho de campo foi realizado no terminal urbano da zona norte, em Presidente Prudente (SP), nesta quinta-feira (26)
Bárbara Munhoz/g1
Uma vistoria realizada na tarde desta quinta-feira (26) pela equipe da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil e pelos técnicos do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), de São Paulo (SP), determinou que o Terminal Urbano da zona norte de Presidente Prudente (SP), no Jardim Brasil Novo, permaneça interditado.
O local, referência para os moradores que utilizam o transporte coletivo urbano no sentido centro-bairro, rumo aos distritos, está fechado ao público há cerca de dois meses, após registros de desmoronamento de rochas nos arredores.
No intervalo de um ano e meio, a Defesa Civil registrou quatro desabamentos no local, o que caracteriza o terminal como área de risco. As equipes buscam, agora, a solução para mitigar o problema, com o intuito de que os usuários voltem a utilizar o ponto o quanto antes.
“A Defesa Civil e Semob [Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública] vêm fazendo esse trabalho de monitoramento. Inclusive, por esse motivo, pela existência do risco, o terminal foi interditado. Temos que prezar principalmente pela vida. O monitoramento deve continuar até que tenhamos a avaliação dos técnicos do IPA”, informou ao g1 o coordenador de Proteção e Defesa Civil, Renato Gouvea.
Segundo a prefeitura, não há prejuízo para os usuários do transporte coletivo, já que o trajeto dos ônibus continua o mesmo, embora não adentrem ao terminal. A poucos metros de distância do terminal, há um ponto de ônibus localizado em frente à Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Parque Primavera.
Trabalho de campo foi realizado no terminal urbano da zona norte, em Presidente Prudente (SP), nesta quinta-feira (26)
Bárbara Munhoz/g1
Convivendo com o risco
Segundo a Defesa Civil, por enquanto, não há previsão de reabertura do terminal norte. O órgão aguarda o recebimento do laudo elaborado pelos técnicos do IPA, que analisaram a formação rochosa e os riscos que ela traz à população durante o trabalho de campo. A divulgação do documento deve levar até cinco dias.
“Aqui é uma área de risco. E o que a gente faz com uma área de risco? Hoje em dia, é acompanhar, adaptar, conviver com ela. Porque não vai dar para tirar o morro totalmente daqui e nem as pessoas. Então, a ideia é conviver com isso”, ressaltou o geógrafo do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), Pedro Leal.
Para ele, a interdição e a sinalização da área pela Defesa Civil Municipal foi essencial, até que um plano para reocupação e reutilização da área seja elaborado e as medidas, implantadas, como a canalização da água acumulada e a remoção do excesso das rochas.
“A avaliação que a gente tem feito aqui é de que já aconteceu um evento. Há indícios de que houve erosão, de que está acontecendo. E aqui é um arenito, uma rocha bem típica da região que tem esse comportamento de ser uma rocha que é bastante friável, com fraturas também… Ela pode cair mais facilmente. A gente pode ver que tá favorável pra ela cair nesse momento”, disse ao g1 Leal.
Trabalho de campo foi realizado no terminal urbano da zona norte, em Presidente Prudente (SP), nesta quinta-feira (26)
Bárbara Munhoz/g1
Homem x natureza
O processo de desabamento das rochas, ainda segundo o geógrafo, é algo natural, no entanto, pode ser acelerado pela ação do homem sobre a natureza.
“Tem um período que isso acontece. É um período com mais chuvas, então, esses eventos ocorrem mais. Porém, está acontecendo em outras épocas do ano. Claro que isso é um evento natural. Mas, nesse caso, a gente percebe que, para fazer o terminal, provavelmente foi feito algum corte. Então, junta o antrópico, que é a ação do homem na natureza, mas também é natural, porque isso é normal acontecer também. Talvez o homem esteja acelerando esse processo”, enfatizou ao g1.
Trabalho de campo foi realizado no terminal urbano da zona norte, em Presidente Prudente (SP), nesta quinta-feira (26)
Bárbara Munhoz/g1
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