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Como Isis Valverde se preparou para viver socialite morta

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A trama acompanha os últimos meses de vida de Ângela, do momento em que ela conheceu o assassino, o Doca, aos fatídicos tiros que lhe tiraram a vida, mostrando a espiral de isolamento no qual a vítima teria entrado sem conseguir se salvar ou pedir ajuda.

“Acho muito importante, não só pela história de Ângela, mas obviamente [por ela], que foi a primeira mulher reconhecida como vítima do feminicídio”, reflete Isis Valverde em entrevista exclusiva a Splash, sobre a pontualidade do lançamento da obra.

Mas, para a atriz, o filme vai além da história de uma única pessoa e retrata uma luta diária e universal.O filme de fato chega em um momento oportuno.

O argumento usado pela defesa de Doca em seu primeiro julgamento, da legítima defesa da honra, foi considerado inconstitucional pelo Superior Tribunal Federal (STF) no início do mês, depois de já ter sido muito usado pela defesa em crimes de feminicídio e agressões contra mulheres, para justificar o comportamento do agressor.

“Ela era uma mulher branca, privilegiada, da alta sociedade. Isso bate no lugar que incomoda [a sociedade], em que alguém tem que fazer alguma coisa. Mas esse filme é só mais uma parte desse caminho longo que a gente cava, abrindo todos os dias as portas para mudança”, continua Isis.

É necessário falar sobre isso, botar essa luz sobre o assunto sempre, porque todos os dias a gente bate nas mesmas teclas, e a gente cansa, a gente chora, a gente sente.
Isis Valverde sobre a violência contra a mulher retratada em “Angela”

Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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