Medicina e Saúde

Bebês estão nascendo mais leves e menores; estudo aponta o culpado

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Uma série de problemas de saúde como câncer e doenças cardiovasculares estão ligados à poluição do ar. Segundo um estudo recente do RHINE (“Respiratory Health in Northern Europe“), o problema é ainda mais grave e pode afetar até o desenvolvimento daqueles que ainda nem nasceram.

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O que foi descoberto 

  • O estudo do RHINE (Respiratory Health in Northern Europe) analisou mais de 4.000 recém nascidos que vivem na Dinamarca, Noruega, Suécia, Islândia e Estônia.
  • Foram examinados os impactos dos seguintes poluentes: dióxido de nitrogênio (NO₂), ozônio, carbono negro (BC) e dois tipos de material particulado (PM2,5 e PM10).
  • O peso de nascença de bebês expostos à poluição ainda no útero é mais baixo, o que pode causar problemas de saúde.
  • Os poluentes avaliados podem reduzir em até 55,84 gramas o peso dos recém nascidos. É o caso do PM2,5, diz a pesquisa.
Imagem mostrando uma mulher de gestação avançada, acariciando a barriga
Nova investigação segue pesquisas anteriores sobre a associação da poluição com nascimentos prematuros e o peso dos bebês. Imagem: Gina/MotionArray

Segundo Robin Sinsamala, da Universidade de Bergen, na Noruega, o desenvolvimento pulmonar dos bebês é “crítico” enquanto estão no útero: “Sabemos que os bebês com baixo peso de nascença são susceptíveis a infecções. Isso pode levar a problemas como asma mais tarde”.

Tamanho/peso de nascimento é maior em áreas verdes

  • Embora os impactos negativos do ar contaminado sejam bastante claros, os investigadores também apontaram boas notícias. 
  • O estudo utilizou imagens de satélite para medir o espaço “verde” das áreas onde as grávidas viviam.
  • Após considerar a densidade da vegetação, os investigadores concluíram que o tamanho/peso de nascimento dos bebês é maior em áreas com florestas, campos e parques.

Os espaços verdes também incentivam o crescimento de plantas que “ajudam a limpar o ar” e as áreas verdes facilitam que mulheres grávidas sejam mais “fisicamente ativas”, acrescenta o estudo.

No fim, a nova investigação prova que fatores ambientais também influenciam na gestação. Resta saber se será o suficiente para desencadear um impulso para criar espaços mais verdes, especialmente em locais com baixa qualidade do ar.

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Fonte: Acesse Aqui o Link da Matéria Original

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